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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

"Bode espiatório"

É incrível como os fatores extra campo estão se sobressaindo no futebol brasileiro. O motivo da vitória ou da derrota não é mais imputado a como os jogadores de comportam em campo JOGANDO, o problema é do gramado, é do árbitro, é da torcida e em Recife, após o acontecido no dia 1° de Junho nos Aflitos, o problema é da Polícia.
Não sei o que se passa na cabeça de alguns dirigentes de clubes, alguns técnicos e de alguns jogadores para afrontar e desrespeitar fervorosamente a Polícia Militar.
Fique claro que nenhum policial militar tem o intuito de sacrificar suas horas de folga aleatoriamente para travar um embate com qualquer figura participante de uma praça desportiva, seja torcedor, técnicos, árbitros, protagonistas da partida, etc. Assim como, diante da profissão que escolhemos e da situação de violência que vivemos hoje em nossa sociedade, não podemos e nem queremos perder o anonimato propositadamente, motivo pelo qual não “procuramos problemas”, nem “queremos aparecer” como algumas pessoas teimam em afirmar.
Da mesma forma que há provocação entre jogadores adversários numa partida de futebol, parece que agora alguns jogadores, técnicos e diretores de clubes querem “jogar” com o policiamento do Batalhão de Polícia de Choque, provocando descaradamente os policiais, como aconteceu no dia 1° de Novembro do corrente, infelizmente, mais uma vez no Estádio dos Aflitos. Na frente dos árbitros e das câmeras o goleiro do Vitória dirigiu-se rispidamente ao Capitão comandante do policiamento na partida. Para evitar maiores transtornos e uma repercussão negativa, como parte da imprensa do Sul e Sudeste do Brasil insistiram em veicular na ocasião da ocorrência com o zagueiro do Botafogo, conseguindo, afinal têm um poder de divulgação monstruosamente grande, o Oficial não tomou nenhuma atitude no momento. Deixando para conversar com o goleiro no vestiário para lhe pedir que da próxima vez tratasse com respeito a Polícia Militar, pois a nossa presença ali é em prol da segurança de todos.
Infelizmente, como já dito anteriormente, a derrota precisa ser imputada a alguém que não aos próprios jogadores, e a tentativa de prejudicar o time adversário que acabara de sair da zona de rebaixamento independe de conceitos éticos e de moralidade.
Vários times jogam nos Aflitos, mas só se perderem é que verificam inúmeros defeitos no gramado, etc. Por que será???
O diretor do Vitória disse que o policiamento tinha “colocado” gás de pimenta dentro do vestiário, como fariam isso se nenhum policial militar entrou no vestiário após a partida??? Fato comprovado pelo funcionário da Federação Pernambucana de Futebol que estava na entrada do vestiário e não viu nenhum PM entrar no local. O que aconteceu foi que os jogadores, ao término da partida, entraram no vestiário e depois saíram dizendo que tinha gás de pimenta lá dentro. O engraçado foi que depois voltaram para o vestiário e ficaram lá, num ambiente “gasado” onde, há poucos minutos era “impossível” permanecer.
Mais interessante ainda: membros da imprensa entraram no vestiário e confirmaram que não tinha gás nenhum lá dentro.
Agora eu pergunto: com que intenção a Polícia Militar atiraria gás de pimenta no vestiário do time visitante?? Com que finalidade?? Ninguém procura nada pra se prejudicar!! A PM ganharia o quê com isso??? NADA!!
Agora, com que intenção os dirigentes do clube perdedor armariam uma farsa blefando quanto a atitude da Polícia Militar??? Prejudicar o Náutico!!!
NÃO CAIAM NESSA!!
É certo e sabido que hoje é difícil encontrar um jogador que tenha amor à camisa que enverga, o que amam mesmo é o dinheiro!!
Se não têm capacidade de ganhar o jogo dentro das 4 (quatro) linhas, logo tentam arranjar uma motivação extra campo para explicar suas falhas técnicas e o resultado negativo no placar.
É necessário educação, ética e moralização por parte dos que fazem o futebol brasileiro, pois em nenhum momento os policiais que fazem o Batalhão de Polícia de Choque querem ser astros como ultimamente se quer por fina força enquadrar o nosso policiamento.